Por algum motivo que continuo a ignorar, desde dia 23 de Dezembro que cheira mal à porta do meu prédio. O cheiro tem-se transmutado e agora atingiu o ponto de não retorno em que a entrada mais parece a antecâmara de uma bela pocilga, com um cheiro que lembra uma mistura entre palha e comida a decompor-se - como cheiro complexo que é, não me vou alongar na sua definição e deixo espaço à vossa imaginação.
Esse cheiro transporta-me para as férias na aldeia dos meus avós ... só que aí eu podia escolher a que distância queria estar dos porcos e dos seus perfumes, enquanto que aqui sou submetida à tortura cada vez que quero contactar com o mundo exterior!
Decidi dedicar-me aos lavores - não que o odor pestilento penetre na habitação, mas intriga-me e não quero dedicar-me pensar na sua origem (se cheirasse simpesmente a fossa, até era compreensível ... volta meia volta esta cidade adquire esse cheirinho, agora a pocilga?!) - e resignei-me a suster a respiração cada vez que tenho de cruzar a porta.
1 comentário:
eu diria que os serviços do condomínio se deviam encarregar de derramar lá um garrafão de lixívia. :) *
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